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Sobre

Ana Beatriz no cartório, Beatriz Matos profissionalmente, Ana Bia pra quem se refere a mim, só Bia pra quem fala diretamente.

Tenho 23 anos mas poderia tranquilamente me passar por uns 18 aparência e talvez uns 16 na idade mental. Talvez eu transpareça ser mais jovem do que realmente sou porque, no fundo, me sinto assim.

A grande constância na minha vida é o fato de que eu sempre quis ter um pézinho na arte: com 7 anos entrei no coral do colégio porque amava cantar (e amo e faço até hoje), com 8 entrei na dança (e amo e faço até hoje), juntei os dois anteriores pra me meter a atuar em teatro musical (e amo e faço até hoje), com uns 12 roubei o violão do meu pai e comecei a me virar pra aprender a tocar (e amo e faço até hoje), já tentei compor músicas, desenhar, até fazer origami  (não deu muito certo pra esses últimos citados, mas se tivesse dado, amaria e faria até hoje). Talvez por isso tenha largado uma faculdade de Psicologia (ou pelo fato de que tenha feito a escolha de ingressar nela quando ainda era confusa e não me conhecia muito bem) e entrado na cara e na coragem na Publicidade por enxergar mais possibilidade de viver pra sempre em contato com esse mundo artístico.

Não sei quando comecei a sentir vontade (e até necessidade) de escrever, acho que isso sempre morou dentro de mim, mas lembro nitidamente de querer registrar lembretes de tudo o que aprendia quando comecei um processo de auto-conhecimento que perdura até hoje (aliás, isso acaba algum dia pra alguém? Será que chega um momento em nos conhecemos plenamente? Acho que não, ou melhor, tenho certeza, já que estamos sempre evoluindo e o que pensávamos há apenas duas semanas pode ter mudado completamente hoje. Mas olha eu aqui já começando a filosofar dentro de um parêntese). Na verdade, acho que minha relação com as palavras estava fadada a ser bem próxima, a julgar pelos seguintes simples fatos: a) Português e Literatura sempre foram as matérias que menos estudei e mais me dei bem (sem querer me gabar, claro), b) na primeira vez que peguei um livro de verdade pra ler,  acabei devorando os três primeiros do Harry Potter em uma viagem de família que durou só uma semana (e depois nunca mais parei), c) aprendi Inglês sozinha de tanto que ficava no vício de entender as letras das músicas e os filmes sem legenda.

Escrever virou uma parte de mim, só que quase ninguém sabe disso. Conto nos dedos as pessoas que já leram algo que eu escrevi. E é por isso que esse canto é, primeiramente, minha válvula de escape. Não há intenção nenhuma por trás de tudo isso, além do fato de que me faz bem ter um lugar pra abrir o coração, e já que ele vai abrigar tanta coisa tão minha, nada mais justo do que ter minha cara e meu toque de dedicação típico de coisas que eu realmente gosto. Sei lá, entra aí, pode ler... Tô mesmo praticando a arte de não temer muita coisa, juro que vou tentar deixar de lado meu medo de expor tudo isso.

Então... Bem-vindo, né?